quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Tempestade (Rogério Gulim)

Cheguei a este álbum por intermédio de um amigo Curitibano que conheci durante as férias de 2004. Gostei tanto do trabalho que resolvi ligar pro artista. Não tive oportunidade de encontrá-lo mas combinamos por telefone um escambo de CDs: espero que ele tenha gostado de meu trabalho tanto quanto gostei do dele...

A princípio de conversa, apesar da viola de 10 cordas, este NÃO é um disco de música caipira, sertaneja, pantaneira ou coisa que o valha. O universo musical de Rogério Gulin aparenta ter um horizonte bem amplo e isso fica impregnado em seu trabalho. Em algumas das faixas Rogério é acompanhado por grupos de diversas formações, mas, na maioria delas, a viola aparece como única estrela. A qualidade da execução e da gravação é tão boa quanto a das composições e mesmo nestas faixas solo não se sente falta de instrumentos complementares. E saiba que, no meu caso, isso é um grande elogio, pois raramente me interesso por música para instrumento solo, salvo a obra de piano de Debussy.

Meus solos preferidos abrem o disco: Chão de Pedra e Caminho. Além destas, a lindíssima Tempestade, que dá nome ao álbum. Entre as faixas gravadas com outros músicos, destaco Serra Abaixo e Se Oriente.

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