No começo de 1981 eu praticamente só ouvia ABBA e Earth, Wind & Fire. Mas ouvia rádio também. E foi numa rádio mainstream da época, a Antena 1 FM, que eu conheci No Reply at All do Genesis. Logo de cara fiquei instigado por aquela linha de baixo "cantando" durante toda a música e o arranjo de metais que me pareceu familiar (porque era justammente o pessoal do EW&F tocando...). Pedi o compacto desta música de natal mas ganhei o LP inteiro de presente.
Lembro-me que ouvia pouco este álbum, mas, sempre que o fazia, fazia com prazer. Aquelas músicas diferentes, longas e cheias de sintetizadores, eram uma grande viagem para mim. Este álbum, que considero como o melhor da fase trio da banda, foi a minha porta para o Genesis progressivo. E daí, um novo mundo se descortinou. Mas isso já é outra história...
Gosto muito de todas as faixas do álbum, mas, para mim, ele segue irretocável até a 5ª faixa (originalmente a 1ª do 2º lado do vinil...). Abacab, No Reply at All, Me and Sarah Jane, Keep it Dark e Dodo / Lurker, sem dúvida a mais progressiva do álbum. Dá uma escorregada em Who Dunnit? (com uma letra que deve ter surgido de um improviso bobo - melhor seria se tivessem incluído Naminanu em vez dela...) e volta para um patamar intermediário com Man on the Corner, Like It or Not e Another Record.
Por conta da importância que este álbum teve para mim, abrindo-me uma passagem direta do pop para o progressivo e, consequentemente, para um universo de experiências musicais, coloco-o na lista dos 10 álbuns mais influentes de minha vida.
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