quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pawn Hearts (Van Der Graaf Generator)

Os fãs de progressivo mais radicais me perdoem mas não consigo achar esse álbum grande coisa. Já o comprei em vinil há alguns anos mas levei gato por lebre pois me disseram: "Você, que é fã do Gentle Giant, vai adorar esse trabalho": até hoje não entendi o que um tem a ver com o outro, fora o fato de serem contemporâneos e conterrâneos. Aliás, por causa de suas canções longuíssimas mas de arranjos razoavelmente simples, acho que está muito mais próximo do psicodelismo do Unmagumma (Pink Floyd), por exemplo. Eu gosto de arranjos com ritmos complexos, um monte de instrumentos diferentes, boas melodias ou qualquer coisa que me surpreenda, e, fora uns climas sombrios e efeitos sonoros, este disco não tem nada disso. Pra piorar, a voz e o estilo meio desafinado de cantar de Peter Hammill não me soa muito agradável, apesar de combinar com as letras sombrias. Aliás, quem acha que o Fish (primeiro vocalista do Marillion) era uma cópia do Peter Gabriel deveria ver a incrível semelhança de sua voz e jeito de cantar com a deste outro Peter... Acabei devolvendo o disco ao vendedor e trocando por outra coisa.

Em junho de 2007, numa compra grande numa loja de usados, resolvi dar outra chance ao álbum, desta vez em versão em CD, e de vez em quando dou uma escutada para ver se ele me conquista (como no caso do Bedside Manners Are Extra do Greenslade, que acabou sendo o álbum que mais ouvi desde a criação deste blog...). Até agora eu o considero só passável, mas vou continuar dando chances a ele de vez em quando, sabe como é: eu sou brasileiro, eu não desisto nunca... ;-)

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