terça-feira, 25 de dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Breathless (Camel)

Infinito Particular (Marisa Monte)

Peter Gabriel I (Peter Gabriel)

Vespertine (Björk)

Conhecia meio à distância o trabalho da cantora islandesa e admirava sua ousadia e criatividade mas, até então, não tinha ouvido muita coisa dela. Também não consigo lembrar como cheguei a este álbum. Talvez alguém tenha me emprestado ou tenha assistido a algum videoclip na tv, sei lá. Só sei que foi amor à primeira audição. Ainda não entendo como isso aconteceu, acho que, por ser tão homogêneo em sua sonoridade repleta de harpas, caixinhas de música e coros etéreos, ele até deveria me desagradar, mas o fato é que este álbum me tornou, definitivamente, um fã de Björk.

O Som e o Sint (Hélio Ziskind)

Olias of Sunhillow (Jon Anderson)

Quando esbarrei com este álbum em alguma loja de raros e usados da vida já conhecia bem o trabalho do artista junto ao Yes e no duo com Vangelis além de algumas eventuais participações em discos de seus conterrâneos e contemporâneos. Juntando isso à arte gráfica do álbum não hesitei um segundo sequer na hora de adquirí-lo. E fui regiamente recompensado!

Esta é certamente a melhor coisa que Jon Anderson fez em sua carreira fora do Yes e talvez até dentro do grupo! Uma fantasia musical (inspirada na capa de Fragile) onde Jon toca todos os instrumentos para narrar a estória de um planeta prestes a explodir e o esforço de seus habitantes para construir um mágico navio voador que os levaria para outro lugar seguro. Depois de conhecer este trabalho fica claro que a sonoridade e os temas da dupla Jon & Vangelis não eram responsabilidade unicamente do tecladista grego...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Carmina Burana (Carl Orff)

Sheherazade (Nicolai Rimsky-Korsakov)

Acquiring the Taste, Gentle Giant

Mussorgsky - Ravel (Royal Philharmonic Orchestra)

Le Sacre du Printemps (Igor Stravinsky)

Mussorgsky: Pictures at an Exhibition/Balakirev (Jenö Jandó)

Encuentro de Composición Musical (Injuve 2006)

Nude (Zyklus)

domingo, 18 de novembro de 2007

Shankar Family and Friends (Ravi Shankar)

Este álbum foi meu primeiro contato real com Ravi Shankar e com a música indiana de uma forma geral. Copiei-o com algumas poucas edições, de um vinil da tia de meu amigo Rodrigo Portugal, para um lado de uma fita K7 de 90 min (no outro lado estava "Natural Rhythms" do grupo Ancient Future). Alguns anos mais tarde, quis fazer uma transcrição do mesmo para um CD mas o vinil tinha se perdido. Tentei pegar emprestada a cópia de uma outra amiga, mas ela também não sabia o paradeiro de seu disco.

Passei anos procurando por este álbum até que consegui comprá-lo com uma amigo, dono de uma loja de discos. O vinil parecia novinho e com o encarte completo (em português!). Mas, à primeira audição, percebi que os sulcos do disco estavam muito gastos e as últimas faixas de cada lado tinham um nível de ruído insuportável. Transcrevi o álbum de qualquer jeito, mas não tinha nenhum prazer em ouví-lo...

Foi meu colega, Rafael Valle, quem o descobriu no SoulSeek. Mesmo assim, as versões das quais consegui o download tinham muito ruído ou estavam muito abafadas.

Finalmente, em 2010, foi lançado um box com este álbum, mais dois outros de Ravi Shankar em parceria com George Harrison e um DVD. Obviamente não perdi tempo e o adquiri!

Trata-se de um trabalho pouco convencional em se tratando de música indiana: tem uma canção bastante ocidental (em duas versões), algumas outras com origem na música folclórica da Índia e uma grande suíte composta por Ravi Shankar para um ballet imaginário.

Os arranjos mesclam uma diversidade incrível de instrumentos indianos e ocidentais, tanto acústicos como elétricos e eletrônicos, às vezes soando como jazz, rock, ou a trilha de George Martin para o filme "Yellow Submarine". Mas entenda-se: jazz, rock ou trilha sonora indianos...

Definitivamente não é um bom exemplo de música clássica indiana. Mas é um disco maravilhoso, exótico e surpreendente que, como aconteceu comigo, pode lhe abrir as portas do conhecimento para o universo musical da terra dos marajás...

Weasels Ripped My Flesh (Frank Zappa)

Raul and The Kings of Spain, Tears For Fears

Elemental, Tears For Fears

The Seeds of Love (Tears For Fears)

Songs From The Big Chair (Tears For Fears)

The Hurting (Tears For Fears)

Everybody Loves a Happy Ending (Tears For Fears)

Conheci este grupo desde o seu comecinho, com Change que ouvi na saudosa Rádio Fluminense. Depois veio o mega sucesso do 2º álbum, a confirmação do sucesso com o 3º e... a dupla se dissolveu.

O trabalho do Tears For Fears continuou sob a batuta solo de Roland Orzabal. Todos os álbuns do grupo, duo ou solo, foram lançados no Brasil. E então, depois de 14 anos separados, em 2004 a dupla fundadora faz as pazes e lança um novo álbum. E aqui é que realmente começa minha resenha.

Everybody Loves a Happy Ending é, de longe, o melhor trabalho do grupo: melodias cativantes e vocais luxuriantes em canções marcantes. é como se fosse um The Seeds of Love melhorado.

O último álbum da dupla antes da dissolução havia emplacado 3 sucessos, mas, no resto, era um pouco morno. Em Everybody Loves a Happy Ending é difícil achar uma música mais fraca. Se alguma coisa pode ser falada contra, é o fato deles terem exacerbado ainda mais a influência dos Beatles neste álbum, mas isso também pode ser considerado um elogio... A faixa título, que abre o CD, até parece uma homenagem explícita a A Day in the Life dos rapazes de Liverpool.

Apesar de ter sido tarefa difícil, consegui destacar entre tantas canções incríveis, as 3 primeiras Everybody Loves a Happy Ending, Closest Thing to Heaven e Call Me Mellow, e as 2 últimas, Ladybird e Last Days on Earth.

Infelizmente, para a maioria do público de hoje, o Tears For Fears não passa de uma "uma banda dos anos 80" e, talvez por isso, o melhor disco da banda tenha passado longe da grande mídia. Uma pena, desta vez ficamos sem final feliz :-(